quinta-feira, 25 de novembro de 2010

COELHA - FATORES QUE INFLUENCIAM NA PRODUÇÃO DE LEITE


São vários fatôres que influenciam na produção de leite da coelha. Sendo que esta varia em função da idade dos láparos - 17% produzida durante a primeira semana, 25% na segunda, sendo 32% na terceira e 26% entre os 21 e 28 dias de vida dos filhotes.
Esta variação produz uma curva assimétrica com o pico nos 18/19 dias de lactação.
O número de filhotes também influem na produção de leite de tal modo que, maior número de crias, maior produção de leite.
As coelhas multíparas produzem maior quantidade de leite que as primíparas.
O número de mamas também tem influencia na produção de leite, de modo que as coelhas que possuem mais de oito tetas, produzem entre 2 e 5% a mais de leite.
Fatores genéticos também influem de tal modo que animais (fêmeas) híbridos (cruzados), produzem mais leite que os de raça pura.
As coelhas são mais sensíveis a altas temperaturas que as baixas, as condições de conforto situam-se ao redor dos 23ºC, ocorrendo uma diminuição importante da produção de leite em torno dos 30ºC
As reprodutoras, criadas com uma alimentação balanceada e controlada, tem maior produção durante a primeira lactação.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PSEUDOGESTAÇÃO


Pseudogestação ou falsa gravidez é um estado em que as coelhas se comportam como se estivessem cobertas.
Algumas coelhas por volta dos 17 dias após a cobrição apresentam algumas manifestações como se estivessem em gestação, ou seja tentam fazer o ninho, muitas vezes desenvolvem as mamas, etc.

A fêmea no cio, libera óvulos maduros estimulada pela presença do coelho e do consequente salto. Quando os óvulos não são fecundados, ocorre uma pseudogestação, que dura 15 a 18 dias. O início e o desenvolvimento dos corpos lúteos e o do útero são os mesmos que na gestação. Porém nesta fase a fêmea não é fecundada e sua regressão acontece ao redor do 12º dia, desaparecendo sob a ação de um fator luteolítico secretado pelo útero,(prostaglandina).
O fim da pseudogestação é acompanhada pelo aparecimento de um comportamento materno e construção do ninho, junto a reduzida taxa de progesterona no sangue.

Se em nossa criação constatarmos a ocorrência de falsa gestação em uma ou mais coelhas, devemos prestar atenção na fertilidade do macho reprodutor utilizado, o coelho pode ser sexualmente ativo porém esteríl.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

PROBLEMAS REPRODUTIVOS - RECEPTIVIDADE

O exito da criação através da reprodução depende da receptividade, que nada mais é que a aceitação do macho pela coelha. Quando a receptividade é boa a coelha uma vez coberta sofre uma série de alterações hormonais permitindo a ovulação e a fecundação de um número elevado de embriões.
Porém, quando a receptividade é baixa, também o são as descargas hormonais, que originam cobrições negativas e ninhadas de reduzido número de láparos.
Vários fatôres afetam a receptividade, os quais destacamos: numero de láparos lactantes por coelha, condição física geral, condições ambientais, etc. Outros fatores de estréss, como a excessiva manipulação dos animais podem afetar a receptividade sexual.
Suponhamos que a coelha esteja receptiva, aceita o coelho, porém não fica coberta - falta fertilidade - ou fica coberta, mas com um número de embriões baixo, poucos - subfecundidade - nestes casos devemos examinar as causas:
Dentre as que podem se relacionar com o manejo, podemos citar:
- Falta de peso.
- Mal estado sanitário.
- Temperaturas elevadas ou muito baixas.
- Falta de luz: em criações sem luz artificial pode ocorrer baixa fertilidade quando o período de luz for inferior a 14/16 horas.
- Quando o macho não for fértil ou estiver sobrecarregado por montas excessivas.
- Esforço excessivo na lactação.
- Fatores genéticos.
- Indivíduos pouco produtivos devido a idade.
- Alimentação incorreta.
- A administração de vacinas ou medicamentos antes da cobrição.
O coelho é uma espécie considerada como uma das mais sensíveis as condições ambientais, de manejo e patológicas. Sendo assim, as coelhas devem chegar ao momento da cobrição, sãs, apresentando um peso adequado; não muito magras e também não excessivamente gordas, porém fortes.
Salientamos ser o peso, um fator preponderante como causa da infertilidade.
Cada criação possui caracterísiticas próprias, determinadas pela construção, clima, qualidade dos animais, como também os fatores de risco serão diferentes dependendo do manejo aplicado por cada cunicultor.
Portanto o criador deve organizar um protocolo de manejo, que deve adaptar-se a cada tipo de coelha - reposição, primeiro parto, multiparas, atrasadas - inclusive aconselha-se aplicar sistemas de bioestimulação para melhorar a receptividade. A aplicação de programas de luz, programas alimentares específicos para cada estado fisiológico, etc., ajudam a manter a coelha em boas condições fisiológicas e sanitárias; o que contribui para a manifestação do cio no momento certo, nos garantindo assim uma boa receptividade.