quinta-feira, 21 de setembro de 2017

RELAÇÃO TEMPERATURA X TAMANHO E PESO DA NINHADA AO NASCER


O tamanho da ninhada e seu peso ao nascer podem sinalizar situações de estresse térmico que afeta  a viabilidade do nascimento com vida dos filhotes e influencia diretamente sobre o desenvolvimento futuro dos coelhinhos.

Altas temperaturas: o tamanho da ninhada (quantidade de nascidos vivos) é influenciado pela temperatura, evidenciando-se no ambiente quando ela aumenta; por uma diminuição que pode ser significativa tecnicamente na média de partos.
Pode ainda, influir na diminuição do peso ao nascer o que compromete a viabilidade de vida dos láparos nascidos vivos.
Isso se deve a situações de conflitos de incidência da temperatura geradas sobre a coelha.
Ao aumentar a temperatura, a ingestão de ração diminui sobretudo no último terço da gestação, criando-se um balanço negativo energético sobre a coelha quando a exigência é maior dos embriões no útero materno.
Esta crise energética desemboca em uma diminuição da energia disponível para os futuros filhotes que tem que nascer e portanto se desenvolvem menos e nascem com um peso inferior do que o necessário para obter uma viabilidade de sobrevivência, podendo ocorrer um aumento de filhotes nascidos mortos e um aumento de baixas nos primeiros dias. 
Os mecanismos desencadeantes do parto atuam de forma pouco eficiente e descoordenadas.
Traduzindo-se em um aumento dos problemas do parto relacionados diretamente com o estres térmico; partos fora do ninho, partos demorados e com pouca quantidade de láparos nascidos vivos, láparos que obstruem o canal do parto, torções  uterinas, mortalidade das coelhas.

Baixas Temperaturas: lado oposto, quando as temperaturas são as inferiores das ótimas, indicam alimentação superior as normais e ocasionando animais obesos.
No momento do parto estes animais apresentam problemas pela falta de cálcio, que ocasionam obstruções no canal do parto e torções uterinas.
Poucos dias após o parto, se observa reprodutoras cujo parto não foi fácil, abandonar o ninho,estando apáticas comprometendo a viabilidade de vida e desenvolvimento dos filhotes.
Se o parto for confortável, a porcentagem de problemas ocorridos após, com os láparos, pode ser inferior a 3%, porém em situações de estresse térmico podemos chegar a até 10% facilmente com prejuízo econômico a curto prazo pela falta de filhotes nascidos e a médio prazo pela necessidade de renovação de plantel.


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