quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A HIGIENE NA CRIAÇÃO




O maior obstáculo para as explorações de coelhos geralmente concentra-se nas doenças dos animais, daí a importância da higiene, que na verdade é o fundamento que mantém a estrutura econômica da exploração, consistindo em: saúde, genética e alimentação.
Deve então, o criador evitar ou reduzir os problemas patológicos, propagação ou transmissão, assegurar o desempenho produtivo dos animais  e ter cuidados a fim de que não se altere ou contamine os alimentos e por conseguinte os coelhos.
 As acomodações do criatório, como vai ser instalado, o ambiente será ao ar livre, natural ou controlado? A orientação do local e isolamento das instalações de outros animais, terá influência no desenvolvimento e minimizará ou aumentará os cuidados higienicos e sanitários.
O crescimento da vegetação espontânea (capoeiras), material usado empilhado, fezes e material de ninho espalhados no ambiente contribuem para a proliferação de insetos e animais que podem ser portadores de doenças.
Assim uma medida de higiene é baseada em manter limpa toda a área da criação interna e externa.
O contato repetido dos coelhos com seu ambiente e equipamento significa que eles tendem a ser um veículo para a difusão de componentes microbianos, que pode ser incluído como uma forma de poluição mais passiva, direta ou indireta de contato de elementos estáticos com animais alojados.A essência reside na prevenção de lixo, líquidos ou sólidos, alimentos sujos, bebida, utensílios, gaiola e do corpo do coelho está estreitamente relacionado com a instalação e isso depende da necessidade de sempre fazer o coleta ou tratamento.
Comedouros e bebedouros devem ser mantidos limpos, e cuidadosamente limpos depois de cada desinfecção.O mesmo deve atuar nas caixas ninho após cada desmame. Não devem ser esquecidos, pisos e paredes, bem como pontos de luz, vidros, carrinhos de limpeza, etc.
O uso de produtos antimicrobianos é hoje indispensável para uma desinfecção adequada.desinfecção está no controle e destruição de agentes patogênicos biológicos de coelhos e pode ser efetuada por meios físicos ou químicos. Meios químicos têm, em geral, a mais importante do que o físico.Deve-se notar a importância de ser capaz de usar os produtos da presença de animais como na maioria das fazendas de ocupação agrícola coelho é permanente.Para garantir a desinfecção adequada, a limpeza deve ser realizada antes e que os restos de sujeira ou matéria orgânica para inativar parte da ação de desinfetantes, reduzindo o seu poder de penetração. 
Existem vários produtos para desinfecção do ambiente, mas sua ação germicida não é a mesma para todas as situações, assim devemos procurar aplicar a que melhor se adapte ao problema.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

TOXEMIA DA GESTAÇÃO



Segundo Jo Lynne Wilber (1999) esta desordem orgânica no animal ocorre geralmente na última semana de gravidez.

Primíparas e coelhas obesas com uma alimentação de alto valor calórico e que apresentam anorexia repentina são grupos de maior risco.
Assim, uma alimentação muito rica em nutrientes e esta em excesso, leva a acumulação de gordura na coelha que, no fim da gestação, pode provocar intoxicação grave com morte súbita antes, durante ou após a parição, ocorrendo com frequencia nas coelhas excessivamente gordas e de raças gigantes.
Apresenta como sintoma, falta de apetite, seguida de morte súbita (24 a 48 horas) no interior do ninho.
Como prevenção devemos reduzir a alimentação das coelhas antes da primeira gestação até o sétimo dia desta.
É essencial observar as fêmeas em repouso ou na primeira metade da gestação, com a finalidade de evitar-se um acumulo exagerado de gordura no animal.
Tratamento não existe, apenas prevenção com o equilibrio na alimentação para que se evite que a coelha fique muito gorda.



quinta-feira, 23 de maio de 2013

ÉPOCA DA COBRIÇÃO



Em geral podemos realizar a cobrição o ano todo. Porém é normal verificarmos uma diminuição do apetite sexual nos meses de outono e inverno.
O acasalamento provoca a ovulação que ocorre principalmente pela excitação sexual. A ovulação produz-se cerca de 10 horas após o acasalamento, vivendo os espermatozóides do macho por 36 horas no aparelho reprodutor da fêmea.
A duração do ciclo sexual da coelha é de 13 a 14 dias,compreendendo alternadamente um curto período de 2 a 3 dias de esterilidade seguido de 11 a 12 dias de fecundidade.
Um único salto é suficiente e, após retira-se imediatamente a coelha (5 a 10 minutos).
Devemos acompanhar a cobrição, mas discretamente, não só para constatar o acasalamento, mas também para evitar se for necessário mutilações que a fêmea pode provocar no macho.
Efetiva-se o acasalamento quando o macho emite um pequeno grito e joga-se para o lado ou para trás.
Se a coelha urinar após a cobrição, deve-se levá-la ao macho algum tempo depois. Nas fêmeas primíparas é aconselhável realizar-se uma segunda cobrição com o mesmo macho dois dias depois da primeira; nas cobrições seguintes não é mais necessário este procedimento.

terça-feira, 2 de abril de 2013

COELHO RIVERINE



Este tipo de coelho é um dos animais mais raros e ameaçados do mundo, restando menos de 250 indivíduos.
Possui uma distribuição restrita, sendo encontrado somente nas regiões sul e central do deserto de Karoo, na África do Sul.
Os machos pesam aproximadamente 1,5kg e as fêmeas 1,9 kg.
É identificado por um toque branco entorno de cada olho e uma tarja preta a partir do canto da  boca, indo e cobrindo toda bochecha, com  cauda marron, pele creme em sua barriga e garganta. No campo as lebres podem ser distinguidas a partir de coelhos pelas caudas pretas e brancas. As caudas dos coelhos são geralmente de cor uniforme.
Estes coelhos são de hábito noturno e solitário, de sistema de acasalamento polígamo apresentando uma taxa anormalmente baixa para coelhos ( 1-2 filhotes/ano).
As razões para a redução da população deste coelho incluem a perda de habitat, devido à coleta de lenha e pressão de pastejo pesado por ovelhas, caça tradicional com cães, a predação de cães descontrolados, a mortalidade por armadilhas e construção de barragens que muitas vezes secam os rios (Ahlmann 2001,2002).

quinta-feira, 28 de março de 2013

ELABORAÇÃO DOS NINHOS



A elaboração dos ninhos é uma atividade que pode parecer simples, mas é necessária realizá-la com muito cuidado, pois é neste período de vida dos láparos que ocorre a maior mortalidade nas criações.
Devemos considerar um parâmetro de 25 a 30% de mortalidade perinatal como um aspecto negativo, sendo um parâmetro ótimo a ser alcançado, entre 12 e 18% de mortalidade.
Os partos podem ocorrer entre os 30-33 dias de gestação, quanto mais cedo ele for, mais prolífico será.
O ninho possui várias funções das quais destacamos, que ele deve evitar a saída dos láparos, quando muito pequenos, porém deve ser acessível a entrada da coelha.
Dar comodidade e tranquilidade para a coelha em seu interior; ser de fácil acesso para o cunicultor observar e controlar a ninhada, ser de fácil colocação e retirada, fácil limpeza e desinfecção.
E, ainda, ter em seu interior as condições climáticas adequadas, que são: temperatura de 30-35 graus nos primeiros dias de vida e depois mantendo-se em 25 graus com umidade inferior a 75% em um ambiente quente e seco.
Torna-se necessário lembrar que o ninho deve ser um lugar potencialmente limpo que evite o desenvolvimento de agentes patogênicos, e que as condições que criamos para os recém nascidos sejam também ideais para inibir o desenvolvimento de bactérias que possam se desenvolver nessa temperatura e umidade; ademais se não limparmos rigorosamente o ninho, retirando restos de láparos natimortos, fezes, urina, os agentes patogênicos que se desenvolvem com grande rapidez poderão prejudicar a saúde da ninhada e muitas vezes da própria coelha.
Muitos são os materiais que podemos utilizar para a preparação do ninho, desde maravalha, palha de cereais ou feno de gramíneas. Muitos criadores optam pela maravalha de madeira por ser um material mais limpo. Observa-se que todo o tipo de material que usarmos deve estar isento de poeira ou pó fino, o qual pode provocar problemas respiratórios nos filhotes e na coelha.
Complementando, a forração do ninho, é feita pela coelha que arranca os pelos do abdômen para facilitar o acesso dos láparos nas mamas para sua amamentação e logo ela arrancará dos flancos (parte de fora das coxas). O pelo retirado servirá como uma câmara de ar e sistema de calefação para os filhotes.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A HIGIENE NA CRIAÇÃO DE COELHOS


O maior obstáculo para as explorações de coelhos geralmente concentra-se nas doenças dos animais, daí a importância da higiene, que na verdade é o fundamento que mantém a estrutura econômica da exploração, consistindo em: saúde, genética e alimentação.
Deve então, o criador evitar ou reduzir os problemas patológicos, propagação ou transmissão, assegurar o desempenho produtivo dos animais  e ter cuidados a fim de que não se altere ou contamine os alimentos e por conseguinte os coelhos.
Os criadores que, querem fazer uma boa higiene devem adotar uma série de medidas para limpar e cuidar do ambiente de seus animais;  trabalhando em diferentes áreas de ação e não negligenciar nunca, mantendo-se sempre atento a qualquer problema higienico-sanitário.
Os conceitos de higiene na criação com relação aos coelhos, dividem-se em várias atividades e diferentes naturezas,podendo estar relacionada com a limpeza do ambiente, o que afeta o ambiente operacional e o ambiente interno do criatório (galpão,materiais e equipamentos,etc).
 As acomodações do criatório, como vai ser instalado, o ambiente será ao ar livre, natural ou controlado? A orientação do local e isolamento das instalações de outros animais, terá influência no desenvolvimento e minimizará ou aumentará os cuidados higienicos e sanitários.
Devido a isso é essencial satisfazer as condições necessárias para manter a higiene constante, isto significa superar uma série de requisitos de localização, implantação e manutenção.
Os cunicultores devem fazer da cunicultura uma atividade produtiva com o objetivo claro de lucro e rentabilidade. 
Para que isso ocorra durante o ano deve atender uma série de aspectos que não alterem a produtividade dos animais.
O crescimento da vegetação espontânea (capoeiras), material usado empilhado, fezes e material de ninho espalhados no ambiente contribuem para a proliferação de insetos e animais que podem ser portadores de doenças.
Assim uma medida de higiene é baseada em manter limpa toda a área da criação interna e externa.
O contato repetido dos coelhos com seu ambiente e equipamento significa que eles tendem a ser um veículo para a difusão de componentes microbianos, que pode ser incluído como uma forma de poluição mais passiva, direta ou indireta de contato de elementos estáticos com animais alojados.A essência reside na prevenção de lixo, líquidos ou sólidos, alimentos sujos, bebida, utensílios, gaiola e do corpo do coelho está estreitamente relacionado com a instalação e isso depende da necessidade de sempre fazer o coleta ou tratamento.
Comedouros e bebedouros devem ser mantidos limpos, e cuidadosamente revisados depois de cada desinfecção. O mesmo deve atuar nas caixas ninho após cada desmame. Não devem ser esquecidos, pisos e paredes, bem como pontos de luz, vidros, carrinhos de limpeza, etc.
O uso de produtos antimicrobianos é hoje insdipensável para uma desinfecção adequada. A desinfecção está no controle e destruição de agentes patogênicos biológicos de coelhos e pode ser efetuada por meios físicos ou químicos. Os meios químicos são em geral,  mais importantes do que o físico. Deve-se notar a importância  do uso de produtos para limpeza e desinfecção na  maioria das criações de coelho, que deve ser  permanente. Para garantir a desinfecção adequada, a limpeza deve ser realizada preventivamente, impedindo assim,  que os restos de sujeira ou matéria orgânica  inativem parte da ação dos desinfetantes, reduzindo o seu poder de penetração e ação.
Existem vários produtos para desinfecção do ambiente, mas sua ação germicida não é a mesma para todas as situações, assim devemos procurar aplicar a que melhor se adapte ao problema.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

SITE DA CUNICULTURA MUSSOI

http://mussoimarc.wix.com/cunicultura-mussoi

JÁ ESTÁ NO AR O SITE DA CUNICULTURA MUSSOI, com o intuíto de divulgar a Cunicultura - criação de coelhos, raças, técnicas de criação, troca de experiências, vendas de animais, carne, assessoria e projetos para instalação de granjas de coelhos, criamos o site, como uma ferramenta a mais para dar suporte aos criadores de coelhos.