A paralisia do terço posterior é uma afecção que afeta especialmente os animais de reposição e reprodutores, se manifestando por alterações posturais e paralisias flácidas das extremidades posteriores. Quando o coelho adota a chamada posição da rã, com as pernas de traseiras viradas para trás.
Em geral esta alteração se apresenta em nível das articulações das vértebras tóraco-lombares ou coxo-lombares.
Neste tipo de acidente se oberva uma paraplegia rígida ou flácida com ou sem incontinência urinária.
Causas da paralisia:
- Traumáticas: fratura (quebra) da espinha, problema esporádico ocasionado por uma contratura violenta de certos animais nevosos ao serem contidos ou assustados por barulho ou presença de outros animais. Muitas vezes o coelho assustado salta no interior da gaiola ocasionando uma ruptura em sua coluna.
- Hérnia de disco: alteração em colhas geralmente de reposição colocadas em gaiolas excessivamente pequenas, em geral deve-se a fraqueza vertebral.
- Outras causas: abcessos na coluna, o mais frequente, em geral causado por estafilococos ou estreptococos. Muitas vezes as enterotoxemias produzem neurotoxinas paralisantes.
As formas de paralisia se apresentam sempre de maneira aguda, devido a isso geralmente são irreversíveis.
Surge bruscamente, impedindo os animais de se locomoverem, dificultando a alimentação e evoluindo para um processo de desnutrição acentuada.
Muitas vezes há complicação com quadros de diarréia grave.
Assim, a paralisia dos membros posteriores deve ser considerada como um acidente, por que ocorre quase sempre com animais já adultos e em ritmo de produção, sendo que devemos eliminar os coelhos que sejam acometidos deste mal.
Caso haja repetidos casos na criação, vemos a necessidade de uma revisão imediata nas instalações, como pisos inadequados e até no sistema de manejo das pessoas que trabalham na granja.