quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

FERTILIDADE


 Entendida como parámetro indicador da gestação, ao realizarmos a apalpação abdominal entre os 8 e 17 dias após a cobrição, nem todas as fêmeas resultam gestantes.
Podemos afirmar que a apalpação positiva gira em torno de 82% como média anual, observando uma irregularidade durante o decorrer do ano. Existem épocas com fertilidades superiores a 90% e outras em que dificilmente passam de 60%.
A época de maior problema, podemos situar a partir do fim do verão, devido principalmente a deficiencias de nutrientes durante os meses de calor por causa da diminuicao do consumo de alimento nas épocas mais quentes. 
Deve portante o criador, conhecedor desta problemática, oferecer aos animais dietas mais enriquecidas para estas épocas.
Outras causas que devem ser levadas em conta e influi na fertilidade é o estado sanitário das reprodutoras, sobretudo na saída do inverno.
A primavera contribui para a reprodução e as fêmeas estressadas, com síndrome respiratória, parasitadas, iniciam bem a gestação porém se esgotam logo apresentando falhas no desenvolvimento dos fetos ocasionando perdas na criação.
Na monta natural, os machos podem também ter responsabilidade na fertilização, quando apresentam uma má qualidade do sêmen ou quantidade nula.
Em qualquer caso, a cor da vulva e sua intumescência devem ser os indicadores confiáveis a serem observados para que se obtenha uma boa fertilização da coelha; ainda que a idade, ciclo produtivo e estado sanitário também sejam condicionantes importantes.
Em alguns sistemas de produção uma falha na fertilidade sugere a eliminação da coelha, porém em muitas vezes o cunicultor pode permitir que suas fêmeas apresentem de uma a duas apalpações negativas, embora seja o comportamento coletivo e a disponibilidade de reposição que definitivamente determinará a eliminação.



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