terça-feira, 3 de dezembro de 2013

PADRÃO DA RAÇÃO MINI LION segundo APCA:



O corpo: deve ser curto, compacto e bem torneado. As espáduas e o peito devem ser amplas e bem preenchidas (bom osso e bom tónus muscular). Os quartos traseiros devem ser amplos, profundos e bem tonificados, firmes ao toque.
A cabeça: deve ser arredondada e com boa amplitude entre os olhos. O focinho deve ser largo e bem desenvolvido. A cabeça deve estar ligada ao corpo sem pescoço visível.
Pernas: de tamanho mediano e com bom osso, não devem ser finas. Devem ter altura suficiente para evidenciar a juba e o peito.
Orelhas: as orelhas não devem exceder os 7,5 cm (devem estar entre os 5,5 e os 7,5 cm de comprimento), devem ser erectas e abertas, bem cobertas de pelo, mas não devem ser providas de pelo longo como o angorá. Devem ser equilibradas, mantendo a proporção e a harmonia com a cabeça e com o resto do corpo.
Olhos: os olhos devem ser redondos, salientes e brilhantes. Os coelhos brancos devem ter os olhos vermelhos ou azuis. A sua cor deve estar de acordo com a tonalidade do pelo que o exemplar apresenta. Não pode apresentar névoa branca no olho ou catarata.
Juba/peito: O pelo da juba deve ter entre 5 e 7 cm de comprimento, estendendo-se para a parte de trás do pescoço em forma de V, caindo em farripas à volta do mesmo. Deve ter pelo mais comprido no peito, formando um babete.
Pelagem: o pelo deve ser denso, de comprimento mediano (não raso) com direcção de crescimento da cabeça para os quartos traseiros, sempre com o mesmo comprimento. Muitas vezes uma fina linha de pelo delimita os flancos traseiros em direcção à virilha do exemplar. Uma pequena quantidade de pelo nos flancos (saia) é admitida em exemplares com idade igual ou inferior a 5 meses.
Cor: todas as cores e padrões são admitidos desde que sejam reconhecidas pelo clube. É importante relembrar neste ponto que a cor da juba deve apresentar a cor do sub-pelo dessa área.
Condição física: O exemplar deve estar de perfeita saúde e em perfeita condição física, livre de sujidade principalmente nas patas, orelhas e órgãos genitais. Não deve apresentar nós nem estar embaraçado na juba. O pelo deve traduzir a boa condição física do exemplar, que se deve apresentar alerta e vigoroso.
Faltas: 
- Cabeça comprida e estreita
- Focinho fino ou pontiagudo
- Corpo curto demais ou longo demais
- Declive excessivo dos quartos traseiros 
- Diferença pouco harmoniosa entre o lombo e os quartos traseiros
- Estrutura de lebre
- Orelhas demasiado compridas
- Orelhas demasiado compridas
- Juba fina ou escassa
- Excesso de pelo nos flancos

Desqualificações:
- Mal oclusão
- Falta de juba
- Falta de pelo no peito
- Pelo comprido nas pontas das orelhas
- Olhos com névoa branca ou cataradas
- Nariz com mancha branca ou falta de pelo
- Cor incorrecta das unhas
- Exemplares com mais de 1700g

Peso recomendado
Entre 1360g e 1700g

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

SINAIS DA FECUNDAÇÃO



Não existem formas seguras que indiquem com precisão que a coelha esteja coberta. Notamos, por vezes que quando prenha a coelha,torna-se mais calma,com movimentos lentos,engorda,altera-se a forma do seu corpo, principalmente no ventre.
Porém, existem métodos ou sinais que sinalizam a possibilidade da coelha estar coberta.
 - Prova do acasalamento: 
Quando a coelha é levada novamente ao macho, e esta não o aceita, fugindo e emitindo grunhidos. Pode ser que esteja prenha, mas não o é de forma afirmativa, pois existem fêmeas que aceitam o macho antes de parir.
- Prova das mamas:
Logo após a ovulação, as glândulas mamárias se desenvolvem mais na segunda semana da gestação. Para examinar o criador deve segurar uma das mamas e, com o dedo indicador e polegar, fazer um movimento de vaivém, se a pele estiver grossa a coelha poderá estar prenhe.
- Palpação Ventral:sem dúvida é o método mais seguro para a verificação da gestação.
A apalpação é efetuada quinze dias após o acasalamento; a coelha deve estar com a cabeça virada para o operador, que com uma das mãos,a contém, segurando-a pelas orelhas e pela pele do dorso. Com a outra mão, o operador faz uma leve pressão sobre a barriga da coelha e depois vai fechando , ao mesmo tempo as mãos e os dedos, com movimentos para frente e para baixo.
Quando a coelha está prenha, o operador sente escorregar entre os dedos,alguns caroços em cadeia. Temos que ter cuidado para não confundir com material fecal.


terça-feira, 27 de agosto de 2013

DOENÇAS GASTROINTESTINAIS E RESPIRATÓRIAS



As doenças gastrointestinais mais comuns e doenças respiratórias podem ser evitadas com a aplicação das regras de rigorosa higiene ambiental e a manutenção de condições adequadas e com o isolamento dos indivíduos doentes.
Os agentes infecciosos estão sempre presentes, num estado latente e apenas esperam o momento oportuno para realizar a sua ação patogênica e causar problemas de saúde. As formas são então doenças respiratórias que, para a maior parte, o criador pode mesmo impedir sabendo que existem fatores como a temperatura, a umidade  as correntes de ar e a circulação de ar que  predispõem os animais caso  não seja bem regulado; o estresse  ou qualquer outro fator imunossupressor, como  a falha de quarentena para os indivíduos novos e nas introduções e da falta de vácuo sanitário nos ciclos de produção alternados.
Mesmo as "síndromes entéricas" são a expressão de uma forma de enteropatia multifatorial
em que uma variedade de patógenos agem sinergicamente com os estressores e gerenciais
e pode muito bem ser considerado como o mais importante entre as doenças de trabalho típicos da criação de  coelhos, com base na produção e  que provoca danos. Entre os principais condicionantes incluem-se a densidade excessiva de animais, a formulação errada da dieta ou a mudança súbita do tipo de dieta, a redução da ingestão de alimentos, ou falhas de gestão e falta de higiene, uso excessivo de substâncias antibacterianas, as condições ambientais são desfavoráveis, situações de estresse, baixa imunidade materna, etc., contribuem para o aparecimento de formas entéricas, e promovendo a proliferação de agentes patógenos primários ou oportunistas tanto por aumentar a susceptibilidade dos coelhos,como por exemplo através de um efeito immunodepressivo.
Assim, até mesmo problemas gastrointestinais pode ser largamente evitado, mas, enquanto que no caso das formas respiratórias deve impedir o criador operando sobre o ambiente, no caso das formas de fatores intestinais são mais complexos.
Também neste caso, a aplicação de um protocolo rígido que proporciona medidas sanitárias
de higiene das instalações e da compra e introdução de reprodutores na criação, combinada com o controle dos fatores de estresse e alimentação adequada pode ajudar tremendamente impedindo o surgimento e evolução de doenças.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A HIGIENE NA CRIAÇÃO




O maior obstáculo para as explorações de coelhos geralmente concentra-se nas doenças dos animais, daí a importância da higiene, que na verdade é o fundamento que mantém a estrutura econômica da exploração, consistindo em: saúde, genética e alimentação.
Deve então, o criador evitar ou reduzir os problemas patológicos, propagação ou transmissão, assegurar o desempenho produtivo dos animais  e ter cuidados a fim de que não se altere ou contamine os alimentos e por conseguinte os coelhos.
 As acomodações do criatório, como vai ser instalado, o ambiente será ao ar livre, natural ou controlado? A orientação do local e isolamento das instalações de outros animais, terá influência no desenvolvimento e minimizará ou aumentará os cuidados higienicos e sanitários.
O crescimento da vegetação espontânea (capoeiras), material usado empilhado, fezes e material de ninho espalhados no ambiente contribuem para a proliferação de insetos e animais que podem ser portadores de doenças.
Assim uma medida de higiene é baseada em manter limpa toda a área da criação interna e externa.
O contato repetido dos coelhos com seu ambiente e equipamento significa que eles tendem a ser um veículo para a difusão de componentes microbianos, que pode ser incluído como uma forma de poluição mais passiva, direta ou indireta de contato de elementos estáticos com animais alojados.A essência reside na prevenção de lixo, líquidos ou sólidos, alimentos sujos, bebida, utensílios, gaiola e do corpo do coelho está estreitamente relacionado com a instalação e isso depende da necessidade de sempre fazer o coleta ou tratamento.
Comedouros e bebedouros devem ser mantidos limpos, e cuidadosamente limpos depois de cada desinfecção.O mesmo deve atuar nas caixas ninho após cada desmame. Não devem ser esquecidos, pisos e paredes, bem como pontos de luz, vidros, carrinhos de limpeza, etc.
O uso de produtos antimicrobianos é hoje indispensável para uma desinfecção adequada.desinfecção está no controle e destruição de agentes patogênicos biológicos de coelhos e pode ser efetuada por meios físicos ou químicos. Meios químicos têm, em geral, a mais importante do que o físico.Deve-se notar a importância de ser capaz de usar os produtos da presença de animais como na maioria das fazendas de ocupação agrícola coelho é permanente.Para garantir a desinfecção adequada, a limpeza deve ser realizada antes e que os restos de sujeira ou matéria orgânica para inativar parte da ação de desinfetantes, reduzindo o seu poder de penetração. 
Existem vários produtos para desinfecção do ambiente, mas sua ação germicida não é a mesma para todas as situações, assim devemos procurar aplicar a que melhor se adapte ao problema.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

TOXEMIA DA GESTAÇÃO



Segundo Jo Lynne Wilber (1999) esta desordem orgânica no animal ocorre geralmente na última semana de gravidez.

Primíparas e coelhas obesas com uma alimentação de alto valor calórico e que apresentam anorexia repentina são grupos de maior risco.
Assim, uma alimentação muito rica em nutrientes e esta em excesso, leva a acumulação de gordura na coelha que, no fim da gestação, pode provocar intoxicação grave com morte súbita antes, durante ou após a parição, ocorrendo com frequencia nas coelhas excessivamente gordas e de raças gigantes.
Apresenta como sintoma, falta de apetite, seguida de morte súbita (24 a 48 horas) no interior do ninho.
Como prevenção devemos reduzir a alimentação das coelhas antes da primeira gestação até o sétimo dia desta.
É essencial observar as fêmeas em repouso ou na primeira metade da gestação, com a finalidade de evitar-se um acumulo exagerado de gordura no animal.
Tratamento não existe, apenas prevenção com o equilibrio na alimentação para que se evite que a coelha fique muito gorda.



quinta-feira, 23 de maio de 2013

ÉPOCA DA COBRIÇÃO



Em geral podemos realizar a cobrição o ano todo. Porém é normal verificarmos uma diminuição do apetite sexual nos meses de outono e inverno.
O acasalamento provoca a ovulação que ocorre principalmente pela excitação sexual. A ovulação produz-se cerca de 10 horas após o acasalamento, vivendo os espermatozóides do macho por 36 horas no aparelho reprodutor da fêmea.
A duração do ciclo sexual da coelha é de 13 a 14 dias,compreendendo alternadamente um curto período de 2 a 3 dias de esterilidade seguido de 11 a 12 dias de fecundidade.
Um único salto é suficiente e, após retira-se imediatamente a coelha (5 a 10 minutos).
Devemos acompanhar a cobrição, mas discretamente, não só para constatar o acasalamento, mas também para evitar se for necessário mutilações que a fêmea pode provocar no macho.
Efetiva-se o acasalamento quando o macho emite um pequeno grito e joga-se para o lado ou para trás.
Se a coelha urinar após a cobrição, deve-se levá-la ao macho algum tempo depois. Nas fêmeas primíparas é aconselhável realizar-se uma segunda cobrição com o mesmo macho dois dias depois da primeira; nas cobrições seguintes não é mais necessário este procedimento.

terça-feira, 2 de abril de 2013

COELHO RIVERINE



Este tipo de coelho é um dos animais mais raros e ameaçados do mundo, restando menos de 250 indivíduos.
Possui uma distribuição restrita, sendo encontrado somente nas regiões sul e central do deserto de Karoo, na África do Sul.
Os machos pesam aproximadamente 1,5kg e as fêmeas 1,9 kg.
É identificado por um toque branco entorno de cada olho e uma tarja preta a partir do canto da  boca, indo e cobrindo toda bochecha, com  cauda marron, pele creme em sua barriga e garganta. No campo as lebres podem ser distinguidas a partir de coelhos pelas caudas pretas e brancas. As caudas dos coelhos são geralmente de cor uniforme.
Estes coelhos são de hábito noturno e solitário, de sistema de acasalamento polígamo apresentando uma taxa anormalmente baixa para coelhos ( 1-2 filhotes/ano).
As razões para a redução da população deste coelho incluem a perda de habitat, devido à coleta de lenha e pressão de pastejo pesado por ovelhas, caça tradicional com cães, a predação de cães descontrolados, a mortalidade por armadilhas e construção de barragens que muitas vezes secam os rios (Ahlmann 2001,2002).

quinta-feira, 28 de março de 2013

ELABORAÇÃO DOS NINHOS



A elaboração dos ninhos é uma atividade que pode parecer simples, mas é necessária realizá-la com muito cuidado, pois é neste período de vida dos láparos que ocorre a maior mortalidade nas criações.
Devemos considerar um parâmetro de 25 a 30% de mortalidade perinatal como um aspecto negativo, sendo um parâmetro ótimo a ser alcançado, entre 12 e 18% de mortalidade.
Os partos podem ocorrer entre os 30-33 dias de gestação, quanto mais cedo ele for, mais prolífico será.
O ninho possui várias funções das quais destacamos, que ele deve evitar a saída dos láparos, quando muito pequenos, porém deve ser acessível a entrada da coelha.
Dar comodidade e tranquilidade para a coelha em seu interior; ser de fácil acesso para o cunicultor observar e controlar a ninhada, ser de fácil colocação e retirada, fácil limpeza e desinfecção.
E, ainda, ter em seu interior as condições climáticas adequadas, que são: temperatura de 30-35 graus nos primeiros dias de vida e depois mantendo-se em 25 graus com umidade inferior a 75% em um ambiente quente e seco.
Torna-se necessário lembrar que o ninho deve ser um lugar potencialmente limpo que evite o desenvolvimento de agentes patogênicos, e que as condições que criamos para os recém nascidos sejam também ideais para inibir o desenvolvimento de bactérias que possam se desenvolver nessa temperatura e umidade; ademais se não limparmos rigorosamente o ninho, retirando restos de láparos natimortos, fezes, urina, os agentes patogênicos que se desenvolvem com grande rapidez poderão prejudicar a saúde da ninhada e muitas vezes da própria coelha.
Muitos são os materiais que podemos utilizar para a preparação do ninho, desde maravalha, palha de cereais ou feno de gramíneas. Muitos criadores optam pela maravalha de madeira por ser um material mais limpo. Observa-se que todo o tipo de material que usarmos deve estar isento de poeira ou pó fino, o qual pode provocar problemas respiratórios nos filhotes e na coelha.
Complementando, a forração do ninho, é feita pela coelha que arranca os pelos do abdômen para facilitar o acesso dos láparos nas mamas para sua amamentação e logo ela arrancará dos flancos (parte de fora das coxas). O pelo retirado servirá como uma câmara de ar e sistema de calefação para os filhotes.