O frio pode afetar diretamente a taxa de fertilidade e a eficiência reprodutiva dos coelhos: Queda na libido dos machos: Temperaturas muito baixas podem reduzir a atividade sexual dos machos, levando à diminuição da taxa de cobertura e fertilização.
Estresse térmico nas fêmeas: O frio intenso gera estresse fisiológico, o que pode comprometer a ovulação e a receptividade sexual.
Taxa de sucesso de ninhadas: A queda de temperatura pode aumentar os casos de natimortos ou morte precoce de láparos, especialmente em criadouros mal protegidos.
Medidas recomendadas:
Isolamento térmico dos ninhos.
Cobertura das gaiolas com mantas ou lonas.
Uso de luzes infravermelhas ou aquecedores (com controle de temperatura e segurança).
Programar as coberturas para períodos menos frios do dia.
Os láparos, ao nascerem, não possuem pelos e são extremamente sensíveis à temperatura. A exposição ao frio pode levá-los à hipotermia e à morte em poucas horas.
Cuidados indispensáveis:
Utilização de caixas ninho com excelente isolamento térmico, forradas com palha seca, serragem ou papel picado.
Garantir que a coelha retire pelos do próprio corpo para forrar o ninho (comportamento natural, mas que deve ser observado).
Em casos extremos, pode-se usar bolsas de água quente ou placas térmicas sob o ninho, desde que isoladas e seguras.
Manter o ambiente livre de correntes de ar e com umidade controlada.
Durante o inverno, os coelhos necessitam de maior ingestão calórica para manter sua temperatura corporal.
Recomendações nutricionais:
Aumentar levemente a quantidade de ração fornecida, respeitando o limite para evitar obesidade.
Oferecer alimentos energéticos suplementares, como aveia, milho em pequenas quantidades ou rações enriquecidas.
Garantir o fornecimento de água limpa e não congelada, utilizando bebedouros térmicos ou trocando a água com maior frequência.
A estrutura física do criadouro influencia diretamente na sobrevivência e produtividade dos animais durante o frio.
Melhorias recomendadas:
Fechamento lateral com plástico transparente ou lonas durante o inverno, preservando a entrada de luz e impedindo o vento.
Pisos que permitam isolamento térmico, como madeira elevada ou uso de paletes.
Evitar locais úmidos, com acúmulo de urina ou fezes que contribuam para a proliferação de doenças respiratórias.
O frio pode agravar doenças respiratórias, como rinites e pneumonias, principalmente em ambientes com ventilação deficiente e acúmulo de umidade.
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