Através de observações feitas podemos afirmar que, com relação a desmama realizada aos 35 dias ao invés dos 28, esta semana a mais, aumenta consideravelmente o peso da ninhada por ocasião da separação dos filhotes da coelha.
Assim, levando-se em conta de que se trata de um momento de considerável ganho de peso - em uma semana os filhotes adquirem tanto peso como nas semanas anteriores.
Temos observado também que quanto mais pesam os coelhinhos, melhor suportam a fase de desmama, especialmente aos 35 dias, que é quando os filhotes estão melhor preparados para a troca de alimentação.
- Na idade de 21 dias, a ração não é mais de 20 a 30% do consumo total de matéria seca.
- Aos 28 dias a ração é 75% do alimento seco consumido, sendo que o leite materno é responsável por 25% dos nutrientes. E neste período os animais podem sofrer com flutuações de consumo, havendo possibilidade de surgirem problemas digestivos e mortalidade.
- Aos 35 dias, ao contrário, a ração representa 90% do consumo e a supressão do leite materno representa um pequeno incidente, sem influência na alimentação dos filhotes.
Do ponto de vista qualitativo o choque provocado pela desmama aos 28 dias é evidente pois o conteúdo seco do leite materno é muito rico em proteínas e os elementos nutritivos do leite não podem ser substituidos imediatamente pela ração. Tendo-se por exemplo o amido, observamos que para absorvê-lo, o coelho precisa transformá-lo em açúcar, necessitando a ação da amilasa, enzima segregada pelo organismo que vai sendo produzida pouco a pouco, o que torna os filhotes incapazes de digerí-la aos 28 dias.
Através de estudos comparativos constatou-se que a mortalidade na desmama pode cair de até 20% aos 25 dias, para 6% no desmame realizado aos 35 dias.
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